Muito se fala sobre a substituição do homem por máquinas no trabalho rural. No entanto, a mecanização e digitalização na produção agropecuária já se tornaram realidade e o que que se percebe é que houve uma mudança na forma de trabalhar e não uma redução dos postos de trabalho relacionados à atividade rural.
Se levarmos em conta apenas a mão de obra pesada, aquela que fica de sol a sol na lavoura, a quantidade de trabalhadores no campo diminuiu. Por outro lado, aumentou o número de trabalhadores envolvidos em todo o processo de produção agrícola e pecuária.
A qualificação do trabalho no campo
O trabalhador que era contratado para plantar e colher de forma manual, hoje controla máquinas e opera sistemas de software.
A quantidade de pessoas atuando nos setores de tecnologia e manutenção cresceu muito. Isso pode mostra claramente que a geração de emprego relacionados ao trabalho rural se mantém.
Existe hoje uma busca por qualificação profissional por parte de quem trabalha no setor. Com isso é possível analisar uma melhora no desenvolvimento profissional dos trabalhadores.
Mudanças positivas
O que mudou é modo como os produtores rurais se relacionam com a atividade agropecuária. As máquinas mais modernas e os sistemas digitalizados transformaram o trabalho no campo em uma atividade mais fácil, do ponto de vista da força física, e mais produtivo. A tecnologia veio para favorecer a atividade.
As máquinas agrícolas podem ser monitoradas de forma remota. As informações sobre as etapas da produção podem ser coletadas em tempo real e de forma automatizada. O surgimento de doenças e pragas pode ser monitorado periodicamente com informações precisas que servem de base para um bom Manejo Integrado de Pragas.
Desde a preparação do solo para o plantio até a comercialização do produto ao consumidor final, a tecnologia está presente. Por trás de todos os recursos tecnológicos estão as pessoas, os trabalhadores do campo que nem sempre atuam sob o sol forte e com as mãos na terra.